Gestão de Empresas em Época de Crise

 Já mencionamos em outro momento que uma estrutura de controles internos auxilia significativamente neste processo e, sem dúvida deve ser colocado no topo da lista de ações a serem empreendidas. Outra medida de suma importância é a revisão criteriosa de custos, também executada de maneira ordenada e planejadao.

Além desses, podemos elencar com significativo grau de importância, o “estreitamento do foco” para os pontos fortes do negócio. Estabelecer com clareza e objetividade os produtos e/ou serviços com maior rentabilidade, maior flexibilidade de ajustes de custos, alternativas de fornecedores e alternativas de negociações de prazos e valores, riscos de crédito e realização, prazos de recebimento, dentre outros, será fundamental para direcionar e concentrar os esforços de toda a organização na mesma direção, possibilitando não somente a sobrevivência como até mesmo o aumento da rentabilidade.

Com isto definido, a empresa poderá inclusive dar um passo importante e produzir ferramentas que irão auxiliar na implementação de outras ações necessárias ao enfrentamento da crise, como por exemplo desativar linhas de produção, paralisar ou abortar projetos com efeitos de longo prazo, cortes de custos, etc.

O que também tem se mostrado eficaz nestes momentos, embora muitos acreditam que se aplica a qualquer momento, é a chama “gestão com mãos de ferro”, caracterizado pela “tolerância zero” ou seja, estrito controle das operações muito de perto e não abrindo exceções para praticamente nada, principalmente no que tange a controle de gastos, cobranças tempestivas e rigorosas de valores a receber, discussões com fornecedores para obtenção de melhores condições, enfim, aquilo que afeta diretamente o caixa da empresa. Neste sentido, é ainda mais importante que os principais gestores da empresa estejam ainda mais próximos das atividades do dia a dia e em níveis e/ou limites de alçadas reduzidos.

Mazars Brasil | Advisory Group

João Rezende